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EBITDA É REGIME DE COMPETÊNCIA, cuidado com prazos desbalanceados [13/06/2022]

13/06/2022 LINKEDIN: https://www.linkedin.com/pulse/ebitda-%C3%A9-regime-de-compet%C3%AAncia-cuidado-com-os-prazos-caio-/

É O REGIME DE CAIXA QUE REGISTRA OS LANÇAMENTOS NO MOMENTO DO RECEBIMENTO OU NO MOMENTO DO PAGAMENTO.

O EBITDA é muito utilizado para ajudar mensurar VALUATION e GERAÇÃO de CAIXA das vendas, portanto é de suma importância ter um entendimento prático, principalmente se for utilizado como indicador financeiro (pois ele é econômico).

A geração de caixa se dá também além da venda ou além do Ebitda,  e pode ser feita através do Orçamento Base Zero (OBZ) e do Orçamento Base Kaizen (OBK) que são os projetos de melhorias, aos quais aconselhamos serem tratados no Orçamento Empresarial com metas Orçadas x Realizadas.

Para os estudiosos de áreas diferentes da contabilidade, pode parecer que todas as melhorias são “Lucros”, mas não é verdade: Algumas melhorias são para melhorar o “Caixa”, outras nem lucro e nem Caixa, supostamente podem melhorar o “Patrimônio ou Valuation”. Ao qual intitulo: os Três Potes de Ouro.

No longo prazo os regimes por competência e caixa são iguais, mas fora disso para possibilitar apurar resultados de períodos, é necessário separá-los, e muito bem, para não haver interpretação e decisão errada.

Se os prazos estiverem desbalanceados, até Bons percentuais de EBITDA, podem estar aumentando a necessidade de capital de giro. CUIDADO!

O EBITDA ideal deve ter uma Razão maior ou igual a Um, entre os prazos médios ponderados de Pagamento e prazos médios ponderados de Recebimento (Razão = P / R).

Exemplo de Razão maior ou igual a Um: No passado era comum, no varejo, receber as vendas à vista e pagar as despesas fixas e os fornecedores a prazo, propiciando aumento do capital de giro próprio, mesmo com lucros baixos, ou até lucro zero – entidades sem fins lucrativos.

Observação importante: Fui diretor Financeiro de uma das maiores cooperativa do Brasil por 16 anos, a CooperCICA, entidade sem fins lucrativo (lucro ZERO) e confirmo isto.

Exemplo de Razão menor que Um: Hoje infelizmente é encontramos recebimento das vendas em 90 dias (ou mais) – de algumas corporações gigantes com poder de compra de grandes volumes, e pagar suas despesas fixas mais fornecedores em 45 dias, ocasionando sempre a necessidade de capital de giro de terceiros – com empréstimos infindáveis e com juros exponenciais. CUIDADO! É necessário enxergar esta razão dos prazos médios destes clientes que na consolidação geral podem passar despercebidos. Para tais clientes, sugerimos calcular separadamente custo padrão específico do cliente, e o custo para servir.

No varejo pode ocorrer um balanceamento mais fácil entre os prazos médios ponderados de recebimento e de pagamento aos fornecedores, mas é preciso incorporar nesta média ponderada os pagamentos das despesas fixas do período, que giram em torno de 15 dias. E qualquer diferença de DIAS é muito significante para este segmento que tem margem de lucro baixa, em relação às indústrias ou serviços. Aqui se ganha no giro, e o que expressa bem isso é a Margem de Contribuição horária, ou MCh® que pode inclusive ser utilizada nos demais segmentos.

Observação importante: Sem citar nomes, temos casos reais em nossas consultorias, de corporações com grandes dívidas oriundas dos prazos desbalanceados, gerando ao longo dos anos (imperceptível) grandes dívidas com juros exponenciais. E o incrível é que: em seus balanços por períodos mostravam bons Ebitda.

Atenção empresários e área comercial: ao praticarmos esta razão dos prazos médios teremos o EBITDA ideal balanceado com os prazos médios, e estamos fazendo como os bancos ou instituições financeiras, que consideram o dinheiro, ou o caixa como um produto vendável, a ser colocado no portfólio de vendas.

DICA DE INOVAÇÃO:

A Kassai inova através da criação no Plano de contas contábil, que é a alma da empresa, fruto de pesquisa do Professor Lineu Nassif, um nível especial para o Senhor Caixa. Exemplo: 1 ATIVO, 2 PASSIVO e 8 FLUXO DE CAIXA FINANCEIRO, gerando nos lançamentos, das contas de caixa, também as contrapartidas em regime de caixa.

Já se faz isto no regime misto, exemplo o governo, que lança as receitas pelo regime de caixa, e as demais contas pelo regime de competência.

Através de um único lançamento, com acuracidade, cria-se todas as informações para tomada de decisão empresarial, na contabilidade, que sugerimos seja a genuína – com critérios mais justos e perfeitos, a gerencial.

Embora pareça simples enxergar a diferença de uma coisa da outra, competência e caixa, não é. Ambas são muito parecidas, como irmãos gêmeos, univitelinos e japoneses!

Não deveria haver curso de contabilidade, mas um módulo obrigatório em todos os cursos, a começar do pré-primário, pois tem só duas operações: de somar e diminuir.

Matematicamente somente há genuína credibilidade com apenas duas operações: somar e diminuir. Se tiver uma divisão, por exemplo, não há genuína credibilidade. Por este motivo, vamos utilizar contabilidade gerencial para gerar os números de decisão! Antes de adquirir um hiper-super-mega software de decisão e até mesmo de contratar um executivo que enxergue isso.

O mundo estaria melhor economicamente (Lucro e Patrimônio) e financeiramente (caixa), se os hábitos contábeis gerenciais fossem mais praticados e não somente entendidos.

Quando há falta de caixa, já faz tempo que não há lucros verdadeiros. No caixa está o lucro de ontem, depreciações, amortizações, etc. As empresas exponenciais ganham dinheiro através do Patrimônio ou Valuation, que supostamente gerará lucro, caixa e mais patrimônio no futuro.

Desenvolvemos uma solução completa para ajudar nisto: desde a educação, software e apoio, para clientes de grande e médio porte. Software acelera a instituição do hábito, e a planilha não é software.

E agora estamos partindo para o cliente de pequeno porte através de um programa de Educação e Implantação Compartilhada – o SBPL SDx Shared Deployment, eXponential juntamente com o Instituto da FIPECAFI – Fundação dirigida por professores da FEA USP.

Por que devemos entender de forma prática, os conceitos de negócios, antes de implantarmos em uma solução sistêmica de decisão complementar aos ERP’s?

Porque os atuais critérios contábeis fiscais, que necessitam serem utilizados nos ERP’s, não são os melhores para a tomada de decisão, e precisamos enxergar as diferenças, para nos convencermos a mudar. Tarefa difícil para os líderes da gestão, que não são contadores formados ou de coração!

A tecnologia das coisas surpreende a cada dia. Mas, os conceitos praticados puramente pela contabilidade fiscal, possuem vácuos e maus usos, imperceptíveis aos olhos dos decisores e do Congresso Nacional. Infelizmente.

Grandes Diretores Financeiros, Controller’s enxergam isso, mas estão de mãos atadas devido aos critérios fiscais, hoje com desajustes (vácuos e maus usos).

Uma empresa, enquanto ofertar bons produtos úteis para a comunidade, não deveria ter limite de sobrevivência (300 anos, 1000 anos). Bastaria uma administração com boas tomadas de decisão empresarial, que podem ser asseguradas e aceleradas, baseando-se em conceitos corretos de negócios, reforçados com uma solução sistêmica.

Já o ser humano tem limite de sobrevivência, é no máximo centenário. Há conceitos riquíssimos de negócios criados há 80 anos – exemplo o lucro econômico, que ainda não são praticados nos conceitos contábeis fiscais. Não podemos esperar completar um século para usar! E Já podemos fazer isso na contabilidade gerencial com outros critérios formidáveis gerencias, como diferencial competitivo e deixando a concorrência somente com os critérios fiscais.

Hoje é possível, através de uma solução integrada de Planejamento Orçamentário, criar um cenário da contabilidade gerencial, auditável e com ajustes! Ou seja: Não é necessário um grande departamento, como antigamente, para isso! Aproveitem software, cérebro eletrônico trabalhando ao nosso favor, que substitui um batalhão de soldados.

Cordialmente,

Carlos Roberto Kassai, CAiO – kassai@kassai.com.br – (11) 9.9976.4848

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