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A simpleza de apenas duas operações matemática: de “Somar & Diminuir”, ou de “Entrar & Sair”, ou ainda a mais conhecida, como: “Debitar & Creditar”, auferiu insuspeição natural, ou seja: a “genuína credibilidade”, na qual por si só e em silêncio, sem publicidade, fora conquistando e alojando-se, como um vírus – a princípio inofensivo, em todas as corporações do planeta, como mensuradora do “Patrimônio”.
Assimilhando aos padrões de cada continente, país, estados e cidades, ou ainda regimes especiais obtidos, estatuiu normas próprias e distintas, para a certeza e a confiança – a fidúcia da escrituração, que sendo afiançada mundialmente com exigência legal, provoca um “gênesis”, o surgimento de uma poderosa: “Ferramenta de Transformação”.
Exemplo, no Brasil:
O Código Civil Brasileiro: obrigatoriedade de um sistema contábil, e levantar anualmente o Balanço Patrimonial – artigo 1170; Obrigatoriedade e autenticação do Livro Diário – artigo 1180/81; Obrigatoriedade do lançamento do Balanço Patrimonial no Diário, firmado por um contador ou técnico em contabilidade – artigo 1184;
E as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros – IFRS (Internacional Financial Reporting Standards).
Sem dúvida esses critérios descortinam um valioso tesouro, batizado de “CONTABILIDADE MODERNA”, um verdadeiro “Portal Global de Transformação”, capaz de provocar grandes mudanças no mundo.
Um exemplo de mudança global: É o projeto de sua alteza o Rei Charles III, onde claramente, diz que os contadores podem salvar o mundo, transformando em números contábeis “tangíveis” o que sempre foi considerado “intangível”, ou seja: A Contabilidade Sustentável. Mais detalhes sobre isto na Edição da Kassai News abaixo:https://www.linkedin.com/embeds/publishingEmbed.html?articleId=9200533801840858867&li_theme=light
Mas, o que o célebre matemático e frade franciscano LUCA PACIOLI, considerado o pai da contabilidade moderna, não poderia imaginar, em pleno século 20, seriam os: VÁCUOS E USOS INADEQUADOS inseridos nos critérios oficiais, que podem orientar e direcionar erroneamente a proa do navio para as tomadas de decisão empresarial.
Momentoso testemunhar, que faz valer mais a pena nosso trabalho, no mundo empresarial, que convivemos com “Executivos”, nas corporações, com igual ou maior genialidade que Luca Pacioli. E de que estes, pisando e amassando mais o barro das épocas atuais, podem contribuir com seu expertise, fundamentados com a ampla vivência prática, escrevendo e submetendo artigos aos Congressos e Revistas científicas internacionais, para: acelerar a lenteza da evolução e efetivação dos conceitos de negócios versus as demais tecnologias.
Um Exemplo:
É o verdadeiro Lucro econômico já conhecido há mais de 80 anos (EVA), e ainda não utilizado amplamente, nem emancipado por lei nos critérios oficiais, o que obriga empresas brilhantes, com excessão dos líderes de mercado (que têm o poder), abandonarem o uso, para não perder venda.
COMO PODE ISSO?
Já imaginou se todos, inclusive os concorrentes, ajustassem isso e também os salários dos empregados?!
“Haveria mais renda para o consumo, e mais geração de caixa próprio empresarial.”
A evolução tecnológica tem praticamente melhorado “tudo”, inclusive aumentado em 20 anos a expectativa de vida em relação ao século passado. Mas, a tecnologia do lucro não evolui como as demais tecnologias. O lucro ideal, a maior geração de caixa próprio para crescimento, deveria ser uma obrigação, que após cumprida facilitaria a verdadeira missão: agregar valor para a empresa, a sociedade e para o planeta.
As mentes brilhantes dos executivos, mesmo que inconscientemente, sabem que os critérios puramente fiscais, estão longe de serem os melhores indicadores para tomar decisão.
E, assinam isto, nos balanços da empresa!
Veja o gráfico abaixo, a realidade que ocorre com: a ECONOMIA MUNDIAL, conforme artigo da professora Dra. Leda Paulani, que comprova a dominância da valorização do mercado financeiro ou fictício, superior em três vezes mais que o crescimento do PIB mundial. Ou seja, ao longo de três décadas acompanhando e analisando os resultados das maiores empresas do país, empresas médias, concluo, que: os critérios contábeis puramente fiscais atuais, com “vácuos e usos inadequados”, restrigem a prosperidade econômica e financeira das principais organizações geradoras da renda, do PIB.
O GRÁFICO ACIMA: Demonstra a crise econômica, que há por detrás da economia mundial atual, que segundo estudiosos do assunto, somente com uma revolução para diminuir o gap de três vezes a maior, da riqueza fictícia versus o PIB mundial, fazendo com que industrias apurem lucros, insuficientes para retorno dos seus investimentos. Eu concluo que não é necessário uma revolução, mas uma evolução dos critérios contábeis oficiais.
Exemplos de usos inadequados dos critérios contábeis oficiais:
- Utilização da contabilidade para gerar as obrigações tributárias, calcular os tributos incidentes sobre lucros, onde os melhores especialistas tributários, ao trabalhar eficientemente, e dentro da lei para minimizar as cargas tributárias, estão na verdade entrando em conflito, ou seja: ao diminuir a carga tributária estão, também, diminuindo contabilmente a lucratividade, e o que não poderia acontecer, o pior usando estas informações para tomada de decisão!
Já imaginou uma bússola que só funciona com estas informações, para orientar a direção da proa do navio ?
- E outras imprecisões, nos critérios fiscais, como o método de custeio por absorção, que permitem rateios não científicos, dentro da lei, armazenando as despesas ocorridas dentro do mês aos produtos produzidos, mas que ainda não foram vendidos, escondendo no estoque, e portanto: demonstrando um resultado impreciso no período, e também no período em que acontecerem as vendas dos mesmos.
- Ou ainda a utilização do Ebitda, que não é regime de caixa, para direcionar caixa, sem a verificação: se os prazos de pagamentos versus recebimentos estão balanceados.
E, também o uso inadequado do Markup às cegas, sem revisão dos percentuais, quando há mudanças de investimentos ou de estrutura fixa, no Pricing. Sem notar o perigo do Markup: que pode diminuir lucro, pois tem uma grandeza diretamente proporcional entre o custo e o lucro. Entenda isto na edição da Kassai News abaixo: https://www.linkedin.com/embeds/publishingEmbed.html?articleId=8912891254132030669&li_theme=light
Há 20 anos atrás, entrei num mestrado de Inteligência Artificial, e eu já ouvia falar que no futuro a empresa teria somente dois funcionários: um homem e um cão. O homem estaria lá para dar comida ao cão. E o cão estaria lá, para não deixar o homem por as suas mãos nas máquinas, pois tudo seria automatizado – o que não é uma realidade até nos dias de hoje.
Ou seja:
Tanta evolução e efetivação tecnológica de um lado, e falta de evolução e efetivação conceitual de negócio do outro lado.
É nítido que a Inteligência Artificial copia os cinco sentidos humanos. Mas, ela não tem “vontade própria”, nem livre arbítrio, para poder decidir sem um algoritmo. O que significa que: precisamos definir bem um MODELO CONCEITUAL DE DECISÃO para que ela ajude na prosperidade econômica e financeira. Mais detalhes sobre isto, no link:https://www.linkedin.com/embeds/publishingEmbed.html?articleId=7573524532891598611&li_theme=light
O Modelo conceitual (algoritmo) é mais importante que a ferramenta tecnológica (software)!
Juntos, aceleram mudanças!
Quando as caravelas desbravavam os mares, a rentabilidade já fora de 7.000% do custo, aos 4.000% já se relatava pobreza (Livro: “História da Riqueza”). Mas estes percentuais altíssimos, que já foram considerados transgressão – pecado, hoje nos defrontamos com o paradoxo dos lucros minguados – insuficientes para retornar todo o capital empregado, “preferencialmente corrigido”, pois um dos vácuos é a contabilização dos ativos pelo valor de aquisição – sem necessidade de correção.
Exemplo de vácuos nos critérios contábeis oficiais:
· Desde 1º de janeiro de 2.008, a legislação do Brasil determina que a avaliação do ativo imobilizado seja feita, pelo custo de aquisição, portanto não corrigindo a depreciação, que faz a inflação gerar efeito no fluxo de caixa, formando montante insuficiente para repor naturalmente o bem, sem novos e infindáveis empréstimos para investimentos.
A depreciação e amortização, não corrigidas, é apenas um “retorno parcial” do investimento.
“Já observaram que grande maioria das empresas, para manter seu parque tecnológico, estão sempre alavancadas?”
· E outros vácuos, como: A inexistência do custo do capital empregado, nas taxas ideais de retorno, e do próprio lucro econômico, ou EVA. Tornando o “Lucro contábil” insuficiente para garantia de investimento.
Tais usos e vácuos, tornaram-se um VÍRUS NOCIVO para as organizações, cujos remédios estão todos contemplados na CONTABILIDADE GERENCIAL, “que ao ser utilizada, permite melhorar os resultados”.
Mas a Contabilidade gerencial não é plenamente reconhecida por lei!
ISTO É UMA REALIDADE.
Ou seja, a vacina plena: o ANTIVÍRUS, “é a emancipação por exigências legais”, dos ajustes destes vácuos e usos inadequados, nos critérios contábeis fiscais!
Um verdadeiro início da reforma fiscal.
Cordialmente,
Carlos Roberto Kassai – Caio – kassai@kassai.com.br – +55 11 9.9976.4848