VOCÊ SABIA QUE A DEPRECIAÇÃO DAS MANUFATURAS, PRINCIPALMENTE AS PESADAS, TORNA O EBITDA MAIS ROBUSTO?
[Vídeo desta edição da Kassai News ao final do artigo]
AUMENTANDO SIGNIFICATIVAMENTE O LIMITE DE ENDIVIDAMENTO SAUDÁVEL DAS MANUFATURAS, PARA CRESCER, COM A ARTE DO CAPITAL DE TERCEIRO.
“Um DESPRIVILEGIO do segmento de VAREJO & SERVIÇOS, NA GERAÇÃO DE CAIXA, que requer maior cautela nas alavancagens financeiras”.
Cabe lembrar, também, que o montante da depreciação deveria ser guardado, naturalmente, para repor os bens!
O Segmento de Serviços tem a vantagem de uma margem de lucro superior ao varejo, o que contribui para geração de caixa.
Todos os segmentos podem apurar depreciação e amortização (que vai para o caixa). Mas, é no segmento da manufatura, das fábricas e industrialização, que encontramos valores relevantes, que proporcionam EBITDA ROBUSTO.
Exemplo: Fábricas de papel, celulose, papelão ondulado, cosméticos, farmacêutico, alimentos, revestimentos, hospitais, mineração, embalagens, industrialização de aço etc.
O EBITDA é um indicador importante para VALUATION e CAIXA, mas é imprescindível conferir os prazos médios, uma vez que ele é “regime de competência”. É o “regime de caixa” que registra lançamentos no momento do recebimento e de pagamento.
Se o seu prazo médio de pagamento for menor que o prazo médio de recebimento de suas vendas, mesmo com bons percentuais de EBITDA (ou até mesmo LUCRO), poderá haver necessidade constante, de capital de giro.
Cuidado! O melhor indicador de caixa é a projeção do próprio Fluxo de Caixa, que pode caminhar além da venda com projetos de melhorias.
Na manufatura há equipamento, com custo da depreciação reconhecido pela forma jurídica. No varejo, ao invés de equipamento, há estoque, com o custo do estoque não reconhecido pela forma jurídica, mas pela essência. O mesmo desprivilegio ocorre também no segmento de serviços.
A primazia da essência econômica sobre a forma jurídica, deve ser reconhecida nas demonstrações contábeis gerenciais, mas não é uma prática reconhecida no “pricing”, no mercado, possivelmente ocasionando perda de venda para quem ousar aumentar preço.
REFLEXÃO IMPORTANTE:
Se por exemplo: o custo do estoque fosse reconhecido e emancipado por lei, todos aumentariam o preço de venda, inclusive o concorrente. E, não seria um simples aumento linear de preço, mas um ajuste onde poderia aumentar também o salário, a RENDA.
Os Líderes de mercado podem fazer ajustes assim no preço de venda, os demais somente serão seguidores.
Mas qual o limite saudável para alavancagem financeira? Valores, taxas e prazos?
Dívida saudável deve ser contraída somente para investimento, nunca para despesa e cuidado com as despesas disfarçadas de investimentos, que nunca gerarão caixa.
O limite está na capacidade de gerar caixa futuro, e na disponibilidade de caixa capaz de quitar à vista a dívida do curto e médio prazo, e parte do longo prazo.
Quanto maior o Valuation menores são as taxas e maiores são os prazos.
Exemplos saudáveis (que acompanho):
- 1 a 30 anos de dívidas
- Prazos por contratos de 10 anos
- Taxas de 3% a 5% ao ano
- Valor Dívida líquida de até 1 faturamento líquido ano, com dívidas sobre dívidas.
- Importante: Disponibilidade de caixa capaz de liquidar 20 a 40 meses da dívida (curto, médio e parte longo prazo).
“Dominar a arte do crescimento com capital de terceiro, é obter uma nova fonte de recursos, além da venda, que pode fazer com que um negócio tenha um crescimento exponencial, superior ao crescimento somente com capital próprio.”
ATENÇÃO: Além de uma boa contabilidade fiscal, auditável, o Planejamento orçamentário, neste caso, é importante! Pois a dor vital passa a estar no futuro!
A variável venda (futura) passa a ser a mais importante, e por isso essas empresas, normalmente, possuem produtos sustentáveis e úteis ao mundo.
Importante ressaltar: que com exceção da variável “venda”, as demais variáveis possuem fórmulas científicas contábeis e financeiras de projeção, ou seja: é possível parametrizar estes algoritmos contábeis e financeiros, para projeção dos relatórios gerenciais, com performance e auditáveis: DRE, FLUXO DE CAIXA E BALANÇO PATRIMONIAL.
Estamos falando do Planejamento Orçamentário Plurianual
Infelizmente, é comum encontrar empresas com endividamento não saudáveis, que ao longo do crescimento misturaram investimento com despesas, e criando uma ligeira confusão dos prazos, ou seja: vendas sem a geração devida de caixa, tornando-se refém de necessidade constante de capital de giro para cobrir suas despesas.
Exemplo: Empresas com Clientes gigantes que pagam em 120 dias, contra 45 dias do seu fornecedor e 15 dias seu gasto fixo.
O segmento de varejo & serviços, podem não usufruir com a mesma intensidade desta vantagem da depreciação, e por isso devem ter maior atenção ao contrair “dívidas”, redobrando os cuidados da dívida liquida, dos prazos, das taxas, da geração de caixa como lastro.
Em outras palavras, podemos dizer que o limite de endividamento do segmento, puramente, de varejo ou serviço é menor que o limite de endividamento do segmento de manufatura.
Por que cultura orçamentária é fundamental para administrar tudo isto?
Porque executivos “brilhantes” vivem e constroem o futuro! E Isto é orçamento.
O amadurecimento da cultura orçamentária requer envolvimentos dos gestores, no seu tempo!
Uma ferramenta de planning, agiliza essa cultura.
A Kassai atua no mercado há três décadas, e seu maior tesouro são seus clientes, de todos os segmentos: desde as maiores empresas do país, empresas médias e pequenas.
Caso este assunto seja do seu interesse, ou uma dor, contate-nos sem compromisso! Queremos ajudá-los!
Cordialmente,
Carlos Roberto Kassai – kassai@kassai.com.br – (11) 9.9976.4848