LUCRO NÃO DEVE SER MISSÃO, mas Obrigação Empresarial [20/06/2022]

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O Lucro não deve ser missão, mas apenas uma obrigação a ser cumprida para realização dos sonhos e desejos das organizações e das pessoas.

Pensar que Produtos ou Serviços geram LUCRO é um erro conceitual grave, eles só geram Margem de Contribuição. Quem gera LUCRO são os GESTORES através das ESTRATÉGIAS & PRICING.

O lucro tem uma medida certa, e não pode ser mensurado somente por percentual, ou mesmo somente por VALOR. É necessário comparar esse VALOR de LUCRO com o ESFORÇO gasto para fazê-lo: Isto se chama RETORNO.

O ESFORÇO é o CAPITAL EMPREGADO,

E o montante ideal de LUCRO deveria ser suficiente para retornar, com taxas semelhantes as do mercado financeiro, todo capital empregado, corrigido a Valor Justo como se fosse uma venda de um ATIVO.

Será que sua organização está tendo este Retorno?

NÃO, baseado na carteira de nossos clientes e prospecções, tendo as maiores empresas do país, empresas médias, e pequenas.

Quando isto for realidade para os Líderes de mercado de todos os segmentos, teremos o antídoto para a crise do regime de acumulação com dominância da valorização financeira, conforme o gráfico:

O Sr. Kenji Nakata, único em vida da equipe que criou o famoso projeto dos 5S (cinco sensos), diria neste gráfico, que há uma boca de jacaré aberta, e que toda boca de jacaré aberta há necessidade de aplicar o programa de redução de variação.

A Dra. Leda Paulani, autora deste artigo, que explica a crise, diria que seria necessário uma revolução para diminuir esta grande variação.

E minha opinião, podemos fazer isso conscientizando os Líderes de Mercado – verdadeiras empresas geradoras da Renda, PIB e com ajustes nos critérios contábeis fiscais pelo Governo.

Atualmente encontramos no mercado Lucros médios a partir de:

0% para entidades sem fins lucrativos,

0.25% Distribuidores de Combustíveis,

1.5% a 3.0% Supermercados,

5.0% a 7.0% Varejo em geral,

10% a 25% Manufaturas em geral,

30% Serviços.

E excepcionalmente no 1TRI22 o lucro da VALE de 41% e PETROBRÁS de 31% que já divulgou mais um aumento nos preços para o 2TRI22.

O lucro é o retorno que o investidor precisa para continuar aplicando o dinheiro nas empresas geradoras de RENDA e PIB, e não no mercado financeiro que, mesmo com a pandemia, continua em alta.

Até mesmos as entidades sem fins lucrativos não podem ter lucros negativos ou PREJUÍZOS. E LUCROS zero não significa geração de CAIXA zero, muito menos VALUATION zero.

Lucro negativo ou prejuízo é destruição de valor e patrimônio.

É uma alienação pensar que devemos escolher entre o lucro ou o ser humano, entre o lucro ou a sociedade, entre o lucro ou a natureza.

É o mesmo que dizer ao corpo para escolher apenas um dos braços: o direito ou o esquerdo, ou ainda pedir para uma criança escolher apenas um dos pais: o pai ou a mãe. É um distúrbio pensar assim!

ATENÇÃO: Executivos, Educadores, Ambientalistas, Sociólogos, Humanistas: praticar os conceitos econômicos e financeiros, é um dos fundamentos básicos para se viver bem, não destruir valor, concretizar sonhos e desejos, ter longevidade.

Os conceitos de negócios bem vividos, proporcionam mais Lucros – Dinheiro, transformam a maioria das angústias da administração e da humanidade em júbilos de alegrias!

Permitem fazer mais com menos, sem ser magia ou milagre, mas algo natural que a ciência nos proporciona.

E como podemos aproveitar ao máximo, tudo isso?

Institucionalizando os nomes usados universalmente, dos conceitos econômicos e financeiros, nas nossas falas e situações do dia a dia.

Exemplos:

Tudo que eu tenho é o ATIVO, e tudo que eu devo é o PASSIVO.

Um menos o outro é o PATRIMÔNIO LÍQUIDO, que se for negativo (devo mais do que tenho) no longo prazo é sinal de FALÊNCIA, mas que se previsto antes em uma PROJEÇÃO ORÇAMENTÁRIA, existem vários remédios, entre eles: a própria RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

O PATRIMÔNIO é o conceito de riqueza, abrangendo tanto os ATIVOS tangíveis como os intangíveis (GOODWILL), e podemos analisá-los no relatório BALANÇO PATRIMONIAL.

Startups que viraram unicórnios priorizaram seus GASTOS com INVESTIMENTOS que proporcionam RETORNO, ao invés de DESPESAS que não têm retorno e podem ser confundidas, atenção!

Ao utilizarmos cartão de crédito, ou outro crédito, para pagar DESPESAS do mês, sem a devida geração deste montante a mais no caixa, estamos correndo o perigo de estar gastando RECEITAS ou SALÁRIOS futuros, comprometendo o EBITDA e RESULTADO.

Essa prática do mercado em oferecer pagamento a prazo, tem por detrás criar um hábito, para não pensar mais, e cair nesta armadilha.

Cuidado quando há necessidade real de caixa para pagar despesas do período, sem ter projetos de INVESTIMENTOS, pois os PRAZOS MÉDIOS podem estar desbalanceados e ou sua formulação de PRICING estar inadequada.

Podem existir organizações com tamanhos de ATIVOS iguais, porém de PATRIMÔNIO LÍQUIDO diferentes, sendo maiores ou menores segundo a GESTÃO de cada uma.

Por que devo viver os conceitos, ao invés de só aprendê-los?

Porque a geração de valor se dá nos três potes de ouro: Lucro, Caixa e Patrimônio, ou seja: o CAIXA e a EMPRESA também são produtos e serviços que podemos negociar para aumentar nosso LUCRO!

Será que estamos fazendo isso?  Como os bancos e fundos de investimentos?

A grande maioria das empresas que a Kassai acompanha, e temos em nossa carteira de clientes as maiores empresas do país, não aproveita ao máximo esta gestão de valor, para aumentar seu lucro.

Então podemos fazer isso, saindo a frente da concorrência!

A KASSAI possui uma solução conceitual e sistêmica, integrável com todos os ERPs e BI do mercado, para tratar tudo isso.

E em parceria com a FIPECAFI – Fundação dirigida por professores da FEA USP, está lançando um Programa de Educação e Implantação compartilhada da solução SBPL – SDx – Shared Deployment eXponential.

Cordialmente,

Carlos Roberto Kassai, Caio – kassai@kassai.com.br – (11) 9.9976.4848

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