MÉTODO DE CUSTEIO, O FUNDAMENTO DO MODELO DE DECISÃO ECONÔMICO-FINANCEIRO.
Os Direcionadores de Custos, ou Cost Drivers, podem se deteriorar com o tempo, quando há complexidade na sua manutenção, principalmente na troca de equipe responsável, o que é normal ao longo do tempo, permitindo acúmulos de “gorduras” nas taxas, que com intuito de assegurar a lucratividade, tiram competitividade das vendas.
É necessário um modelo simples e transparente, fácil de recriá-los, como se fosse uma página em branco,
O foco do método escolhido deve, sempre, priorizar aumento das vendas, ou seja: Se dobrarmos o faturamento quais custos são realmente variáveis? É comum ratear gastos fixos que não variam, e que tiram a flexibilidade dos aumentos de vendas – Cuidado com a perfeição dos rateios!
Crie um comitê permanente de custos, com os principais envolvidos, squads ágeis, para constantemente rever taxas e critérios, pois estes serão os fundamentos básicos para o seu modelo de decisão.
O CUSTO É O ELEMENTO MAIS IMPORTANTE DO MODELO DE DECISÃO.
NÃO HÁ OUTRO ELEMENTO, QUE NÃO SEJA O CUSTO, COM TAMANHA IMPORTÂNCIA QUE MEREÇA REVISÃO, A CADA INVESTIMENTO, DESINVESTIMENTO OU OBSOLESCÊNCIA DA ÁREA OPERACIONAL.
Como devo fundamentar o modelo de decisão?
- Sugerimos iniciar pelo método de custeio variável ou direto, ou seja: que aloca ao produto ou serviço somente o que tem “comportamento” variável.
- Criar níveis de custo padrão para identificar as despesas fixas de período, que tenham comportamento variável (Custo padrão básico: para todos. Custo padrão específico: para um cliente, ou máquina, ou região etc. Custo padrão desvio: quando não há histórico, que nos períodos seguintes existindo podem ser promovidos para específicos).
- Apurar o custo para servir um cliente, ou uma região, ou um grupo de produtos, uma linha de serviços etc.
- Adotar os mesmos princípios para “investimentos”.
- Abordar o custo por evento econômico para serviços financeiros
- O overhead deve ser apropriado conforme as táticas de vendas, que naturalmente devem priorizar quem usa mais paga mais, e não quem pode mais (faturamento) paga mais.
- Não mensurar o lucro líquido por produto ou serviço, pois não é científico.
- A forma jurídica infelizmente não considera o custo do capital empregado, nem exige mais a correção dos bens tornando a depreciação insuficiente para repô-los. Aconselhamos tratar tudo isso, para apurar não só o lucro líquido, mas o lucro econômico (EVA).
- A apuração do overhead nos produtos e serviços, deve se basear na margem de contribuição objetivada. E como sugestão utilizar o direcionar de produtividade, lead-time, valorizado pela margem de contribuição horária, ou MCh®.
- Acompanhar ao mesmo tempo: o DRE (lucro), Fluxo de Caixa (financeiro e contábil) e Balanço Patrimonial (Valuation).
Como NÃO devo fundamentar o modelo de decisão?
- Manter puramente o método de custeio por absorção, que permite rateios não científicos, que ao permitir estocar despesas fixas do período, esconde o verdadeiro resultado da sua operação.
- Utilizar só direcionadores que não seja pelo “uso” como: receita, m2, dúzia, homens horas, m3, m etc.
- Não identificar despesas ou investimentos, que são específicos para servir um cliente, uma região, uma máquina, um uma linha de produtos etc.
- Não corrigir os investimentos, uma vez que eles ultrapassam o período vigente, e consequentemente destruindo valor (patrimônio).
- Engessar os valores de overhead.
- Mensurar o lucro líquido por produto ou serviço, como se fosse científico.
- Analisar única e exclusivamente o resultado pelo lucro líquido da empresa.
- o Não enxergar o todo (despesas + lucro desejado) na mensuração do overhead.
- Deixar de acompanhar ao mesmo tempo: LUCRO, CAIXA e PATRIMÔNIO.
COMPLEXIDADE NA MANUTENÇÃO DO MODELO, CUIDADO COM ISSO!
Temos histórias de modelos maravilhosos, complexos que foram abandonados, principalmente quando da mudança dos profissionais da equipe.
A história do sapo que se paralisa dentro do círculo ao atear fogo, se repete com o uso dos modelos deteriorados, ou seja: mesmo com discernimento do perigo, não há nenhuma reação para a revisão conceitual.
Se esta abordagem é uma realidade no seu negócio, revise seu modelo de custos, antes de adquirir ou parametrizar uma ferramenta sistêmica.
ANTES QUE SEU CONCORRENTE O FAÇA!
Por que devo revisar, se a maioria não faz isto?
Justamente por isso, você pode sair na frente da concorrência.
O resultado econômico-financeiro de hoje, foi construído ontem.
Revisando o modelo de custeio, criamos bons resultados no amanhã.
Temos uma carteira de cases de sucesso de todos os segmentos de mercado, abrangendo as maiores empresas do país, empresas médias e pequenas.
Estamos à disposição,
Carlos Roberto Kassai, CAiO – kassai@kassai.com.br – (11) 9.9976.4848