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O MÉTODO DE CUSTEIO É O FUNDAMENTO DO MODELO DE DECISÃO ECONÔMICO-FINANCEIRO – Direto & Absorção, Rateio & Identificação, Custo para Servir [07/03/2023]

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MÉTODO DE CUSTEIO, O FUNDAMENTO DO MODELO DE DECISÃO ECONÔMICO-FINANCEIRO.

Os Direcionadores de Custos, ou Cost Drivers, podem se deteriorar com o tempo, quando há complexidade na sua manutenção, principalmente na troca de equipe responsável, o que é normal ao longo do tempo, permitindo acúmulos de “gorduras” nas taxas, que com intuito de assegurar a lucratividade, tiram competitividade das vendas.

É necessário um modelo simples e transparente, fácil de recriá-los, como se fosse uma página em branco,

O foco do método escolhido deve, sempre, priorizar aumento das vendas, ou seja: Se dobrarmos o faturamento quais custos são realmente variáveis? É comum ratear gastos fixos que não variam, e que tiram a flexibilidade dos aumentos de vendas – Cuidado com a perfeição dos rateios!

Crie um comitê permanente de custos, com os principais envolvidos, squads ágeis, para constantemente rever taxas e critérios, pois estes serão os fundamentos básicos para o seu modelo de decisão.

O CUSTO É O ELEMENTO MAIS IMPORTANTE DO MODELO DE DECISÃO.

NÃO HÁ OUTRO ELEMENTO, QUE NÃO SEJA O CUSTO, COM TAMANHA IMPORTÂNCIA QUE MEREÇA REVISÃO, A CADA INVESTIMENTO, DESINVESTIMENTO OU OBSOLESCÊNCIA DA ÁREA OPERACIONAL.

Como devo fundamentar o modelo de decisão?

  1. Sugerimos iniciar pelo método de custeio variável ou direto, ou seja: que aloca ao produto ou serviço somente o que tem “comportamento” variável.
  2. Criar níveis de custo padrão para identificar as despesas fixas de período, que tenham comportamento variável (Custo padrão básico: para todos. Custo padrão específico: para um cliente, ou máquina, ou região etc. Custo padrão desvio: quando não há histórico, que nos períodos seguintes existindo podem ser promovidos para específicos).
  3. Apurar o custo para servir um cliente, ou uma região, ou um grupo de produtos, uma linha de serviços etc.
  4. Adotar os mesmos princípios para “investimentos”.
  5. Abordar o custo por evento econômico para serviços financeiros
  6. O overhead deve ser apropriado conforme as táticas de vendas, que naturalmente devem priorizar quem usa mais paga mais, e não quem pode mais (faturamento) paga mais.
  7. Não mensurar o lucro líquido por produto ou serviço, pois não é científico.
  8. A forma jurídica infelizmente não considera o custo do capital empregado, nem exige mais a correção dos bens tornando a depreciação insuficiente para repô-los. Aconselhamos tratar tudo isso, para apurar não só o lucro líquido, mas o lucro econômico (EVA).
  9. A apuração do overhead nos produtos e serviços, deve se basear na margem de contribuição objetivada. E como sugestão utilizar o direcionar de produtividade, lead-time, valorizado pela margem de contribuição horária, ou MCh®.
  10. Acompanhar ao mesmo tempo: o DRE (lucro), Fluxo de Caixa (financeiro e contábil) e Balanço Patrimonial (Valuation).

Como NÃO devo fundamentar o modelo de decisão?

  1. Manter puramente o método de custeio por absorção, que permite rateios não científicos, que ao permitir estocar despesas fixas do período, esconde o verdadeiro resultado da sua operação.
  2. Utilizar só direcionadores que não seja pelo “uso” como: receita, m2, dúzia, homens horas, m3, m etc.
  3. Não identificar despesas ou investimentos, que são específicos para servir um cliente, uma região, uma máquina, um uma linha de produtos etc.
  4. Não corrigir os investimentos, uma vez que eles ultrapassam o período vigente, e consequentemente destruindo valor (patrimônio).
  5. Engessar os valores de overhead.
  6. Mensurar o lucro líquido por produto ou serviço, como se fosse científico.
  7. Analisar única e exclusivamente o resultado pelo lucro líquido da empresa.
  8. o Não enxergar o todo (despesas + lucro desejado) na mensuração do overhead.
  9. Deixar de acompanhar ao mesmo tempo: LUCRO, CAIXA e PATRIMÔNIO.

COMPLEXIDADE NA MANUTENÇÃO DO MODELO, CUIDADO COM ISSO!

Temos histórias de modelos maravilhosos, complexos que foram abandonados, principalmente quando da mudança dos profissionais da equipe.

A história do sapo que se paralisa dentro do círculo ao atear fogo, se repete com o uso dos modelos deteriorados, ou seja: mesmo com discernimento do perigo, não há nenhuma reação para a revisão conceitual.

Se esta abordagem é uma realidade no seu negócio, revise seu modelo de custos, antes de adquirir ou parametrizar uma ferramenta sistêmica.

ANTES QUE SEU CONCORRENTE O FAÇA!

Por que devo revisar, se a maioria não faz isto?

Justamente por isso, você pode sair na frente da concorrência.

O resultado econômico-financeiro de hoje, foi construído ontem.

Revisando o modelo de custeio, criamos bons resultados no amanhã.

Temos uma carteira de cases de sucesso de todos os segmentos de mercado, abrangendo as maiores empresas do país, empresas médias e pequenas.

Estamos à disposição,

Carlos Roberto Kassai, CAiO – kassai@kassai.com.br – (11) 9.9976.4848

VÍDEO RESUMO DESTA KASSAI NEWS

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