Linkedin: https://www.linkedin.com/pulse/o-varejo-%C3%A9-penalizado-na-gera%C3%A7%C3%A3o-de-caixa-ao-capital-em-caio/
O SEGMENTO DE VAREJO É PENALIZADO NA SUA GERAÇÃO DE CAIXA.
Pois, ao transformar seu maior capital em estoque mínimo permanente, que tem comportamento fixo, como um equipamento do segmento de manufatura, mas que não se beneficia de custo algum “gerador de caixa” como a depreciação.
Por isso os maiores Ebitda’s são da manufatura, ao qual também poderia corrigir os bens, gerando uma depreciação ainda mais justa para repô-los naturalmente com capital próprio, sem necessidade de infindáveis novos empréstimos.
O Custo de Estocagem deveria ser reconhecido nos critérios contábeis fiscais, ajustando no preço até pela concorrência. Com esta medida haveria aumento do caixa e da margem baixa peculiar deste segmento.
Esta penalização também pode ocorrer nos demais segmentos, quando há a uma necessidade de se “financiar estoque” exclusivo ao cliente, como: fabricantes de avião, construtoras, bens de capital, mineração etc. A Margem de Contribuição horária minimiza este efeito, pois tem o efeito do “giro” sobre todo o capital empregado (estoque).
Mas, pode-se cobrar juros sobre estes estoques?
- Sim, desde que haja o capital próprio ou com taxa maior que a captação do recurso.
- E o mais importante (talvez invisível): Há um custo maior de capital empregado, investido, que exige uma taxa maior de lucro, para o devido retorno de investimento (Pagar só custos e despesas destrói-se ativos).
- Cuidado com os investimentos, pois não são apurados no período corrente (como custo & despesa), mas no médio e longo prazo (que podem destruir o capital investido, uma vez que a legislação não obriga a devida correção do bem, e muito menos o (verdadeiro) lucro econômico – EVA).
E, podemos abranger o conceito de estoque, para todo o capital empregado transformado em: estoque de matéria prima, produto em elaboração, produto acabado, estoque de capital de giro, prazos médios de recebimento desbalanceados com os prazos médios de pagamentos, empréstimos etc.
Haveria um aumento de preço de venda, SIM, mas com uma geração maior de Rentabilidade & Caixa suficiente para aumentar a renda: o salário.
Com o surgimento da moeda (antes era permuta: um saco de arroz por um saco de feijão), tudo virou capital que se transforma em bens, serviços e haveres, conforme os segmentos do mercado, que a priori não deveriam ser destruídos.
O mercado financeiro é superior, perante os demais segmentos, no entendimento de destruição de capital. Talvez por isso, há um crescimento maior nos Ativos Financeiros x Geração do PIB mundial.
IMPORTANTE: As vendas devem ser direcionadas, priorizando sempre em dupla: Rentabilidade & Geração de Caixa.
Pois, a relação entre eles não é diretamente proporcional, ou seja: aumentando um não garante aumentar o outro.
O mercado estará cada vez mais competitivo, mas dentro de casa podemos sempre rever nosso modelo de decisão.
Vale a pena repetir sempre: A contabilidade fiscal ao ser padronizada, perdeu particularidades importantes que tratadas na contabilidade gerencial, tornam-se diferenciais competitivos nas tomadas de decisão.
O fato de os critérios contábeis fiscais não ser os melhores para tomada de decisão, abre oportunidade para sermos mais competitivos, revisando nosso modelo de decisão: saindo na frente da concorrência.
Com um modelo adequado ao negócio a implantação de uma ferramenta será mais eficaz nas tomadas de decisão.
Por que ainda há insistência na escolha só de uma ferramenta tecnológica?
Escolha a dupla: software +MAIS revisão do modelo de decisão.
A maturação de uma ferramenta +mais conceitos, não se dá no primeiro instante pós-implantação, mas no uso constante que cria e fortalece novos hábitos.
Cada segmento traz uma experiência única.
10 CASOS DE SUCESSO de vários segmento aos quais comprovamos (sem mencionar dados confidenciais) essas dicas:
Jaú Serve supermercado, Grupo Eliane, Vedacit, Hospital Santa Catarina, Rede Bandeirantes de Televisão, CPQD, Myralis, Althaia, Partage shopping, Klabin, Alcan etc.
Espero que esta edição da Kassai News possa ajudar!
Até a próxima!
Carlos Roberto Kassai – kassai@kassai.com.br – (11) 9.9976-4848
RELACIONAMENTO COM CLIENTES E PARCEIROS
Caio Vinícius Vercesi Kassai – caio.kassai@kassai.com.br